Quando eu estava na 8ª série, estudei com o Sideny Donatelli e ele me falava que entraria no Iadê, pois era uma escola melhor que a Panamericana. Como eu adorava desenhar ficquei alimentando esse sonho de estudar lá. Bati a cabeça várias vezes e não conseguia terminar o colegial e, quando comecei a trabalhar com 17 anos, eu decidi começar tudo de novo e realizar esse sonho. Foram 3 anos de contato com a cultura, com a arte. Adorava tudo o que me caía às mãos. Consegui ingressar na área, trabalhei em houses, estúdios, agências e estúdio próprio. Mas, por circunstâncias da vida, saí desse meio. Mas, em várias situações do meu dia-a-dia me lembro de posturas de professores como Lenora de Barros, que me apresentou Fernando Pessoa, Mário Quintana e, acho que todos os outros pois ela me ensinou a olhar a literatura com outros olhos. O Cassio que me mestrava conceitos abstratos da arte, que mesmo sem entender claramente o que ele dizia, via e sentia, nas palavras dele, a dimensão do conceito artístico no que tangia à qualidade, me dando a noção do que é ou não de qualidade. A Malu que me fazia viajar nos materiais de comunicação A Olga, com o profundo conhecimento de história da arte, que abriu essa porta para que eu nunca mais a fechasse na cara de nenhuma obra artísitica, seja clássica ou contemporânea O Tabet e o Wilsinho que queriam me empurrar para que eu saisse da mesmice na minha visão em arquitetura. Papalardo e Sagese me fazendo ver o mundo como uma grande fotografia cheia dos mais fantásticos closes. O Guto Lacaz!!! Que artista fantástico! O Hermeto Pascoal das artes plásticas onde tudo é possível criar, desenvolver. Cada pedacinho de não sei que, cada fiozinho, barbantinho, latas velhas, filmadoras, etc etc etc. Pena não lembrar nomes de todos, inclusive os da área acadêmic: Belloni, Vicente, o restante, infelizmente ainda não me vieram à mente, mas tenho certeza que, logo. logo me visitarão nas minhas lembranças. E as obras que "realizamos"?: a Fotonovela na av. Paulista, a intervenção na praça em frente ao prédio, com as árvores de papelão...... As peças de Teatro encenando o Qorpo Santo, com "Mateus e Mateusa" (obrigado Lenora, por ter me apresentado a esse escritor!!!! A telona de Slide(!!!) que alguém fez na parede do prédio ao lado. Enfim, (ou "encomeço"):Às irmãs Marias (Lina e Luiza), Aninha, Tais, Debora (que contávamos PULGAS em vez de elefantes na exposição de luz nas fotos - claro que não deu certo!!!), ao Fabio, aos Andrés, à Clarence (?), e às que, infelizmente não me vêm os nomes:a"de belos cabelos, que de tão lindos não podiam cabê-los...." baiilarina que até fiz um poema pra ela, a moreninha da Joaquim Távora, e quem eu não lembrar mais, (por favor, apareçam por aqui ou nas minhas recordações de ótimos tempos), Um super beijo à todos. Obrigado por terem estado na minha vida.
|